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Publicada em: 08/05/2019 - Políticas Sociais
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Assistência Social do Paulista realiza paralisação devido à falta de aporte financeiro do Governo Federal

Os profissionais que atuam no

setor de assistência social no município do Paulista estão realizando, nesta quarta-feira

(08.05), uma paralisação devido à falta de repasse de recursos financeiros de

responsabilidade do Governo Federal para investimentos no setor.

O ato em protesto evidencia o

descontentamento dos servidores e das pessoas assistidas pelos programas

sociais com a falta de atenção que a União tem dado às políticas públicas voltadas

a este segmento. A dona Maria do Carmo, mãe do jovem José Carlos Rodrigues de

Lima, assistido pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), fez questão de

demonstrar sua revolta com o que está acontecendo.

“Meu filho possui paralisia

cerebral e esse corte de recursos para às pessoas com deficiência representa o

caos para a gente. Meu marido faleceu há quatro anos e o único benefício que

temos é a da LOAS. Por isso eu gostaria de saber o que devo fazer agora, já que

eu não posso trabalhar porque tenho que tomar conta do meu filho”, relatou

Maria, destacando que a escola em que seu filho estuda (própria para as pessoas

portadoras de deficiência), pode ser fechada caso a situação não se resolva.

De acordo com a Prefeitura do

Paulista, desde o mês de novembro, que o Governo Federal não realiza o aporte

financeiro para os Programas Sociais voltados à proteção básica e especial dos

beneficiários inscritos no CadÚnico. O valor já chega a R$ 1 milhão de reais.

“Hoje, estamos protestando contra

o atraso do repasse dos recursos financeiros para a assistência no Paulista, e

também porque houve um corte de mais de R$ 1,7 bilhão da assistência em todo o

país. É evidente que um desmonte está acontecendo nos programas sociais, nas

políticas voltadas às pessoas que recebem o Benefício de Prestação Continuada

(BPC). Por isso não podemos ficar calados, o Governo Federal precisa

regularizar a transferência dos recursos”, afirmou o secretário de Políticas

Sociais e Esportes do Paulista, Augusto Costa.

Atualmente, a gestão municipal arca

com 60% das despesas relacionadas às atividades dos Centros de Referências e

Assistências Sociais (CRAS) e dos Centros de Referências Especializados de

Assistências Sociais (CREAS). Os demais 40% que é de responsabilidade do Governo

Federal estão fazendo falta na manutenção dos serviços.

























“Na verdade, o que está

acontecendo aqui hoje é um grito de alerta. Não podemos deixar que os recursos

federais que tanto nos ajudam a cuidar das pessoas, sejam cortados. Precisamos

unir forças nesse momento para cobrar da União, que é quem detém a maior parte

da riqueza do nosso país, o aporte financeiro, para que o município possa dar

cada vez mais assistência aos menos favorecidos”, concluiu Francisco Padilha, Chefe

de Gabinete do Paulista que estava representando prefeito Junior Matuto no ato.

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