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Saúde | 25/03/2019

Profissionais de Saúde do Paulista recebem formação ao longo desta semana

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A Organização Mundial de Saúde aponta
que, apenas em 2017, foram registrados 210.671 novos casos de Hanseníase em 150
países. O Brasil ocupa a 2ª posição nesse ranking, com 26.875 registros.
Baseado nestes dados, a Prefeitura do Paulista, através da Secretaria de Saúde
em parceria com o projeto “Abordagens Inovadoras”, iniciou nesta segunda-feira
(25.04), uma semana de atividades para atualizar os enfermeiros e médicos sobre
essa patologia.  Na ocasião, a gestão
aproveitou para entregar a esses profissionais, o estesiômetro, um importante
instrumento no acompanhamento de pacientes acometidos pela Hanseníase. Ele é
usado para realizar diagnóstico e prevenção de incapacidade relacionados a
doença.

Hoje, (25) o evento aconteceu no
auditório da saúde e contou com uma palestra proferida em dois turnos pelo
Médico Luiz Cláudio Dias, dermatologista que atua no Estado de Manaus. Para
ele, atualizar esses profissionais sobre a doença é essencial. “Informar os
sintomas, causas, transmissão, diagnóstico e tratamento nunca é demais, ao
contrário, é muito necessário, principalmente para as pessoas que lidam diretamente
com os casos”, frisou. 

Durante a semana acontecerão aulas
práticas nas unidades de saúde do município. O enfermeiro Elton Bruno, da
Unidade de Saúde da Família Sitio Fragoso II, apoia essa iniciativa da
gestão.  “A hanseníase é uma doença
milenar e que até hoje sofre preconceito e essa formação serve para trazer mais
conhecimento e ainda incentiva a gente para dizer a população que essa doença
tem cura”, afirmou. 

Para a médica Thays Bernal da
Policlínica Josino Guerra, essa semana de formação vai deixar bem mais claro a
questão da descoberta da patologia. “Já que antigamente acreditava que apenas
as manchas esbranquiçadas poderia indicar essa doença. Hoje, sabemos que não é
apenas assim. A hanseníase pode se apresentar de múltiplas formas e saber disso
é crucial para fechar o diagnóstico”, comentou.









Segundo a coordenadora de hanseníase
do município, Emmanuelle Alencar, o país inteiro tem uma grande dificuldade
para identificar a doença, já que ela se desenvolve de forma lenta e
silenciosa. “Já que sabemos disso, nossa intenção é que os nossos profissionais
da saúde sempre estejam indo atrás para identificar precocemente a patologia,
pois a hanseníase tem cura e seu tratamento pode ser feito de forma gratuita,
nas Unidades de Saúde da Família no município”, finalizou.


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