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Se tem uma situação que deixa as pessoas com o sentimento de medo e de impotência é passar por tempos de chuva intensa residindo em barreiras e encostas. A impressão é de que não há o que fazer e o desespero é grande em casos de acidentes ou risco de que aconteça a qualquer momento. Para que não haja esse tipo de temor, o ideal é estar atento às diversas orientações.

Dentre os grandes causadores dos problemas relacionados a barreiras, está a presença de vegetação nas encostas. A bananeira é uma das principais espécies que devem ser eliminadas dessas áreas, pois, as raízes dessas plantas são pequenas e não se fixam no solo encharcado. Dentre as árvores que não podem ser plantadas em morros e encostas, já que acumulam água no solo, estão: mamão, jambo, coco, fruta-pão, jaca, dentre outras árvores de grande porte.

O mais indicado é plantar grama ou capins ao longo da barreira, pois ela minimiza o encharcamento, protegendo a área das encostas. Outra medida preventiva que ajuda a reduzir as chances de desabamento é a colocação de lonas e construção de muros de arrimo. 

Além desses pontos, é preciso observar outro fator bastante importante, que é o correto direcionamento das águas pluviais para longe das barreiras. A recomendação é de que a chuva possa ser direcionada para canaletas e córregos que estejam apropriados para receber o volume.

Em casos de chuvas intensas e com grande risco de desabamento, a recomendação é não ficar dentro do quarto, achando que está mais seguro, principalmente pelo fato de que este cômodo geralmente fica no final da casa. Pelo contrário, a orientação nesses casos é de que as pessoas saiam do imóvel e procurem a área mais segura possível, e longe da barreira.

Para quem mora em apartamentos, é recomendável que não se permita nenhuma alteração na estrutura sem a orientação de um profissional adequado, e que possua licença no CREA. 

Nos casos de enchentes em enxurradas, a recomendação é de que sejam observados pontos de acúmulo ou infiltração de água no terreno. Não construir em terrenos próximos às encostas, os chamados puxadinhos, também devido ao risco de desabamento.

Outro grande problema é em relação ao descarte inadequado do lixo. Além dos casos em que o material inutilizado é jogado em terrenos baldios, ruas, canais, colocar o lixo para fora de casa nos dias em que o caminhão da coleta não passa também é um fator de risco. Nesse caso, é preciso observar o dia da coleta, e botar para fora horas antes, evitando também a proliferação de insetos, ratos, causando doenças para a população.